Em 26 de julho de 1944, o Brasil perdia um de seus maiores intelectuais: o jurista, filósofo, historiador e literato Clóvis Beviláqua, nascido em Viçosa do Ceará, em 1859. Passados 81 anos de sua morte, sua obra permanece viva, especialmente como autor do projeto do Código Civil de 1916, um marco na consolidação do ordenamento jurídico brasileiro.
Beviláqua foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, membro ativo da Escola do Recife e defensor do positivismo científico. Atuou também como consultor jurídico do Itamaraty por quase três décadas e participou da elaboração da primeira Constituição do Ceará, em 1891.
Autor de vasta produção intelectual, Beviláqua foi um dos mais respeitados nomes do Direito no país, tendo redigido o projeto do Código Civil em apenas seis meses — texto que só seria aprovado mais de 15 anos depois, consolidando-se como referência até 2002.
Sua memória é preservada em praças, estátuas e instituições, como a Academia Cearense de Letras, da qual é patrono. Clóvis Beviláqua permanece símbolo da erudição e da contribuição cearense ao pensamento jurídico e filosófico nacional.
