O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a abertura imediata de processo interno para responsabilização e possível expulsão de um servidor da Controladoria-Geral da União (CGU) acusado de agredir a ex-namorada e uma criança de quatro anos, em Águas Claras, no Distrito Federal. O caso ocorreu no dia 7 de dezembro e foi registrado por câmeras de segurança do prédio.
Em publicação nas redes sociais, Lula afirmou que o episódio é inadmissível e que, por envolver um servidor federal, exige uma resposta firme do Poder Público. Segundo o presidente, servidores devem ser exemplo de conduta dentro e fora do ambiente de trabalho.
O suspeito foi identificado como David Cosac Junior, analista de sistemas da CGU. A Polícia Civil investiga o caso, mas não informou se houve prisão. À polícia, ele alegou desentendimento após o fim do relacionamento.
Em nota, o ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, classificou os fatos como gravíssimos e inaceitáveis, informou a abertura de investigação administrativa, o afastamento de funções de chefia, a proibição de acesso do servidor aos prédios do órgão e reforçou que violência contra mulheres e crianças é crime.
